Bolsonaro confirma ter ficado com conjunto das joias

Nesta quarta-feira, 8, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro, confirmou que ficou com um dos conjuntos de joias que foi enviado como presente pelo governo da Arábia Saudita depois de uma visita ao país.

Na entrevista que concedeu à CNN, Bolsonaro afirmou que incorporou ao seu acervo privado o estojo com caneta, um anel, um relógio, um par de abotoaduras e uma espécie de rosário.

“Não teve nenhuma ilegalidade. Segui a lei, como sempre fiz”, disse  o ex-presidente à emissora.

Bolsonaro e auxiliares se esforçaram para entrar ilegalmente no país com colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões. A destinatária das jóias era a ex-primeira-dama, Michelle, que receberia os objetos como presente do governo da Arábia Saudita. No entanto, o material foi confiscado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, segundo o jornal O Estado de São Paulo.

A missão de entrada com as joias ficou sob responsabilidade de um militar, que era assessor do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que esteve na comitiva ao Oriente Médio, em 2021. 

No entanto, o material foi confiscado por causa da legislação brasileira, que determina que qualquer bem que entre no país com valor superior a US$ 1 mil deve ser declarado à Receita Federal. 

Jair Bolsonaro negou novamente que tinha conhecimento da existência deste conjunto que foi destinado para a esposa. “Eu não pedi, nem recebi esses outros presentes”, disse Bolsonaro.

Depois da apreensão dessas peças, em outubro de 2021, o governo federal fez várias tentativas para reavê-las, mobilizando vários funcionários e ministérios (A Tarde). 

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