APLB de Ipiaú classifica demissões de servidores aposentados como sumárias, humilhantes e ilegais
A APLB Sindicato/ Delegacia Vale Rio de Contas, reagiu com veemência às exonerações dos 232 servidores, entre os quais 163 profissionais de educação, que foram exonerados do quadro de pessoal da Prefeitura municipal de Ipiaú. O contingente exonerado é formado por aposentados que atuavam como funcionários efetivos do município.
Em nota distribuída à imprensa na manhã de quarta-feira, 1º de fevereiro, a entidade sindical classifica as demissões como sumárias, autoritárias, truculentas, maldosas e humilhantes. A nota destaca ainda que as demissões vão inviabilizar o funcionamento da Rede Pública Municipal de Ensino, pois não há como substituir, num curto espaço de tempo, 163 profissionais de educação retirados no atacado.
A APLB considera ainda que do ponto de vista econômico, a decisão da Prefeitura, justificada no argumento de sob pena da gestão incorrer em ato de improbidade administrativa, vai refletir negativamente na economia local, tendo em vista que estes 232 profissionais e seus vencimentos deixarão de irrigar financeiramente o comércio e o setor de serviços de Ipiaú. A APLB argumenta que em outros municípios da região, onde se verifica situação semelhante a Ipiaú, os prefeitos optaram por não exonerar os aposentados. Confira, na integra, a nota da APLB
Nota de indignação contra o desmonte da educação pública municipal de Ipiaú
A Educação Pública Municipal de Ipiaú vive o mais grave momento de sua história, porque vem sofrendo um processo de desmonte jamais visto.
Nesta última quinta-feira (26/1), a prefeita Maria das Graças Mendonça emitiu 232 decretos, que chutaram dos quadros de servidores públicos efetivos da Prefeitura 232 profissionais estáveis funcionalmente.
As demissões sumárias, autoritárias e humilhantes se deram sob o pretexto jurídico destes servidores estarem aposentados pelo INSS, em função imposição legal, sob pena da gestão incorrer em ato de improbidade administrativa.
O que não corresponde à verdade, porque os municípios de Ubatã e Jitaúna não adotaram e não pretendem adotar uma medida escancaradamente cruel.
Ibirataia, Itagibá e Aiquara adotaram, por livre decisão administrativa, mas cuidaram de indenizar os servidores exonerados.
Em Ipiaú, são exonerações sumárias porque os servidores foram descartados sem nenhum comunicado prévio, nem verbal, muito menos presencial. Humilhantes, porque excluídos sem nenhum direito trabalhista.
Giro em Ipiaú