Elmar e Antonio Brito podem polarizar disputa no Congresso.


Antonio Brito e Elmar Nascimento podem polarizar a disputa pelo comando da Câmara Federal em 2024

Os deputados federais Antonio Brito (PSD) e Elmar Nascimento (União Brasil) podem polarizar a disputa pelo comando da Câmara Federal em 2024. Os dois baianos têm uma bola relação com Arthur Lira (PP), atual presidente da Casa.

As chances de Brito crescem quando se analisa o contexto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que já está no mandato de reeleição ao Senado. Fala-se nos bastidores que o provável sucessor dele chama-se Davi Alcolumbre, pelo União Brasil. Dificilmente aconteceria um cenário com dois do União Brasil nas duas principais casas legislativa do país – a não ser que Lira filie Elmar no PP.

Vale lembrar que Antonio Brito também tem se reunido com a cúpula do Governo Lula. Nesta semana, ele se reuniu com o responsável pela articulação política da gestão, Alexandre Padilha. “Em Brasília, me reuni com o amigo ministro das Relações Institucionais, @padilhando. Dialogamos sobre os avanços do governo e aprovações de importantes projetos no primeiro semestre. O trabalho não para!”, escreveu, nas redes sociais.

Além dos dois, também corre por fora o nome de Marcos Pereira, presidente do Republicanos. Segundo o jornal Folha de São Paulo, aliados do presidente do partido dizem que a relação pessoal de Pereira e Lula sempre foi boa, mesmo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A publicação lembra que, em agosto de 2019, Pereira foi o único líder da base bolsonarista a ir pessoalmente com outros deputados reclamar de uma decisão judicial de transferir o petista, que estava preso, para um presídio comum em Tremembé (SP). “Existe ilegalidade nessa decisão”, disse o deputado, na época. A transferência acabou suspensa por ordem do STF.

Segundo o jornalista Ricardo Noblat, os dirigentes do União Brasil acreditam que se tornará mais fácil “integrar-se à base” do governo uma vez que Celso Sabino foi empossado como ministro do Turismo. Eles também destacam que essa aproximação será mais natural do que a adotada pelos Republicanos, partido que se mantém irredutível no que diz respeito a apoiar as chamadas pautas de costumes.

Tribuna da Bahia

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