Preço do ovo de galinha dispara e consumidores já sentem a diferença

Depois do tomate, do feijão, da farinha de mandioca e do arroz, outro item que compõe os pratos dos brasileiros se tornou um dos vilões: o ovo de galinha. Para algumas pessoas ele nem faz muita falta, mas para outras, o ovo é um alimento indispensável. No entanto, este produto em específico tem pesado e muito no bolso das donas de casa, e principalmente, de quem precisa trabalhar com este alimento como os comerciantes. O fato é que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ovo de galinha teve uma alta de 18,45% em 2022. Desde 2015, que o preço do ovo subiu 18,55%, o aumento do ano passado foi o que mais se destacou. 

 A diretora executiva da Associação Baiana de Avicultura (ABA), Patrícia Nascimento, explica que o principal fator para a alta no preço do ovo é o insumo, ou seja, o milho. “A falta de chuvas em 2020 fez com que a safra do milho fosse 16% menor do que no período anterior, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), elevando fortemente o preço dos grãos no país”, afirma. Segundo dados da ABA, nos três primeiros trimestres de 2022, a Bahia produziu 59,799 milhões de dúzias de ovos. Em alguns países, a exemplo dos Estados Unidos, este item encontra-se em falta. Diante disso, as empresas brasileiras irão produzir mais e, consequentemente haverão muitas exportações.

 Pessoas que trabalham diretamente com a venda do ovo de galinha, como feirantes, por exemplo, já sentiram o peso no valor desta proteína. Rodrigo Alves (42), é um dos comerciantes da feira das Sete Portas e confessa que já sentiu essa diferença. “Os meus fornecedores aumentaram o preço do ovo de galinha, mas eu continuo com o mesmo valor. Se eu passar para o freguês o aumento, ele deixa de comprar. Então, eu mantive”, revelou.

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