Mulheres ocupam menos de um terço dos cargos de liderança na indústria
As mulheres respondem a 29% dos cargos de liderança na indústria. Ao mesmo tempo que, a cada 10 indústrias brasileiras, 6 contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero, sendo que 61% afirmam tê-las há mais de 5 anos.
Os dados são de pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgada nesta quarta-feira (8), no Dia Internacional da Mulher. O levantamento, feito com 1.000 executivos industriais, sendo 40% mulheres, mostra também que 57% dos entrevistados dão importância alta ou muito alta às políticas de gênero.
demanda que mais mulheres estejam atuando dentro dos setores econômicos e em posições que permitam que elas participem do debate. Somente com mais mulheres atuando e participando da discussão é que nós conseguiremos quebrar um pouco dessa cultura machista e tornar o mercado de trabalho, o setor industrial, mais receptivo para elas”, avalia Anaely Machado, especialista em mercado de trabalho da CNI.
Instrumentos que fomentem a ocupação de mulheres em cargos de chefia também foram citados por 26% dos entrevistados. Proibição de discriminação com base em gênero e qualificação voltada para desenvolvimento profissional de mulheres aparecem empatados, com 25% das respostas.
Na pesquisa da CNI, 11% dos entrevistados disseram não ter política formal de igualdade, mas pretendem implementá-la. Nesta situação, as mulheres têm mais pressa: 63% das empresas comandadas por elas querem implementar medidas em até 2 anos, enquanto 64% dos executivos estimam formalizar uma política em até 5 anos (R7).