Daniel Alves não usou camisinha e vítima faz tratamento antiviral

A mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual está tomando medicações antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis. A informação foi divulgada pela advogada da vítima, Ester García Lopez. Segundo ela, o lateral-direito não utilizou preservativo na noite do suposto crime. 

De acordo com a advogada, a vítima teme que sua identidade seja revelada e que não consegue dormir desde o dia da agressão sexual, no final de dezembro do ano passado. O jogador está preso em Barcelona desde a última sexta-feira, 20. 

“Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento”, disse Ester, ao site Uol.

“Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá”, detalhou a advogada.

A defesa de Daniel Alves afirmou para a imprensa que o atleta não se envolveu em violência sexual e que terá até quinta-feira para apresentar recurso. 

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